terça-feira, 14 de julho de 2009

14 de Julho de 1923

António Quadros faria hoje 86 anos. Para quem, como eu, o tem visitado quase diariamente através da leitura da sua obra, do estudo da sua vida e pensamento, mas sobretudo pelo privilégio que me concedeu de, como seu neto, ainda o ter em minha memória, este é só mais um dia em que não será esquecido.
Como o próprio um dia escreveu ninguém morre na saudade e na memória, o tempo que flui não é um grande cemitério.

5 comentários:

Anónimo disse...

Meu querido Pai: continua vivo em muitas casas, muitas famílias, muitos espíritos e muitas obras! Portugal, a família e os Amigos nunca o esquecerão! Meu Pai adorado. Rita Ferro

Matilde disse...

Sim, António. Parabéns pelo bonito modo em que conjuga esse privilégio.

Beijinho
Matilde

Paulo Borges disse...

Associo-me à memória de um Amigo com quem muito aprendi sobre Portugal e Humanidade. Recordo o seu generoso dar a mão e abrir portas aos mais novos. Foi inesquecível a visita que com ele fiz a casa de Ariano Suassuna, no Brasil.

A Fundação deve agora avançar para a preservação e divulgação da sua obra.

Maria Ana Ferro disse...

Nunca o esquecemos...
E hoje, felizmente, já sorrio quando o relembro. Mas tenho ainda mais saudades do que quando só o seu nome me fazia chorar.

antónio carlos carvalho disse...

Devo a António Quadros ter podido fazer o que agora, pelos vistos, é cada vez mais difícil: transmitir, passar, aos outros o que vou estudando e aprendendo. Os cursos livres do IADE, ao fim da tarde, foram momentos únicos de encontros com portugueses desejosos de saber mais sobre Portugal e os Portugueses. E isso deveu-se à generosidade de um Homem e de um Português chamado António Quadros. Que Deus o ilumine ainda mais com a sua Luz -- já que, por aqui, as trevas se vão adensando.
António Carlos Carvalho