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terça-feira, 18 de agosto de 2015

A sua realidade

“Como é difícil a uma criança distinguir o seu sonho,
que é a sua realidade,
do que os homens já cristalizaram
em realidade para eles!
As escolas, meu Deus, que tortura!”

 Leonardo Coimbra

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Manoel de Oliveira 1908-2015

"Quando comecei a fazer cinema não conhecia ninguém das tertúlias literárias. [Mais tarde] o Casais Monteiro, o Leonardo Coimbra, o José Marinho, o Álvaro Ribeiro, o Delfim Santos e outros (...) foram eles que me foram dando indicações sobre livros importantes.”

Manoel de Oliveira
«Expresso» 16 de Outubro de 1993

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Só aparentemente

"Aparentemente, a Escola era frustre. A sua própria instalação suburbana, numa moradia de arquitectura banal, parecia dar-lhe um certo ar de envergonhada. As carteiras eram mesquinhas, as salas exíguas, as cátedras quase ridículas. Por isso nas outras Faculdades se dizia com ar displicente: — «B a Faculdade das Tretas» — «É a Capelinha de Leonardo». (...)"

Sant'Anna Dionísio
"A Quinta amarela", O Primeiro de Janeiro, 12-3-1958

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Revista "Humanística e Teologia" dedicada a Leonardo Coimbra


O número mais recente da revista "Humanística e Teologia", intitulada "Leonardo Coimbra no Centenário do Criacionismo", reúne as conferências de um colóquio organizado em 2012 pelo Centro de Estudos do Pensamento Português da Universidade Católica Portuguesa (UCP).

Mais informações aqui.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Leonardo Coimbra por Dias de Oliveira


Dias de Oliveira 
Caricaturas de figuras da República
(s.d)

Leonardo Coimbra, Sílvia Cardoso, Abel Salazar e António Ferro

A Rua, 4 de Janeiro de 1979
"Tenho-me interrogado - quantas vezes - sobre o estranho destino em que se cumpriu a vida de uma das mais gulgurantes inteligências do Portugal contemporâneo: Leonardo Coimbra. (...)"

Armândio César
Texto completo aqui.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

"O Milagre da Quinta Amarela - História da Primeira Faculdade de Letras da Universidade do Porto (1919-1931)"


A Quinta Amarela, no Porto, acolheu a primeira faculdade de Letras da U.Porto, durante grande parte da sua curta mas produtiva existência, de 1919 a 1931. Aludindo ao prodígio de se produzir uma enorme riqueza intelectual em pouco mais de dez anos, em condições precárias e no meio de inúmeras e acesas críticas, Pedro Baptista intitulou o livro que dedica à história da instituição de "O Milagre da Quinta Amarela - História da Primeira Faculdade de Letras da Universidade do Porto (1919-1931)". 

Mais informações aqui.

terça-feira, 9 de julho de 2013

O problema da educação nacional (1925)

Agora disponível aqui.

"A grande Arte é a revelação das reacções íntimas do homem às grandes linhas da realidade, e, sendo tantas vezes acção catártica, é-o ainda, porque expõe e mostra a verdade."

Leonardo Coimbra

domingo, 31 de março de 2013

Pleasant conversation

"The day was intensely agreable except as lost. At night, long and very pleasant conversation w[ith] Leonardo Coimbra. (...)" 

 Fernando Pessoa | Novembro de 1915

Pessoa e Leonardo

"Criar uma nova literatura, uma nova filosofia — esse é o primeiro passo. Foi dado em Portugal, em filosofia sobretudo, por Leonardo Coimbra, um dos três grandes filósofos da Europa contemporânea (os outros dois são Bergson e Eucken)."


Fernando Pessoa
(s.d)

sexta-feira, 15 de março de 2013

Um novo mistério

"No princípio uma arbitrária Perfeição, arbitrariamente diminuída depois uma arbitrária Exaltação, arbitrariamente estagnada na identidade da Consciência divina. Depois, aquela parte do espírito diminuído,  mas puro, que acode às fraquezas do espírito alterado, é um novo mistério. (...)" 

 Leonardo Coimbra
 O Criacionismo 
em Obras Completas de Leonardo Coimbra (1958)

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

A sociedade dramática da existência

José Gomes Ferreira

"Leonardo Coimbra levou-me à Brasileira do Rossio (...) fez-me descobrir, graças à sua eloquência de lágrimas nos olhos, a sociedade dramática da existência. Mas teve acima de tudo esta extraordinária virtude pedagógica: a de me ensinar o contrário do que pretendia, confiando talvez demais na sedução espectacular do seu verbo entusiástico e persuasivo. Mas o destino arma-as e eu, já aos 20 anos, chegara a conclusões totalmente diversas das dele. Quer dizer: ensinou-me a ser livre. E é, no fim de contas, este gosto a liberdade, em mim sempre ligado à ideia do Liceu Gil Vicente, que mo torna tão grato e tão querido."

José Gomes Ferreira 
Boletim dos Antigos Alunos do Liceu Gil Vicente

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Meu caro Ângelo

"Nesta terra de analfabetos e homens de letras, em geral muito abaixo dos analfabetos, os que pensam com dor e profundeza, os que sentem pensando e passam sentindo, passam ignorados ou mal conhecidos pela parte episódica da sua vida. É assim que todo o meu labor filosófico, todo o meu trabalho emotivo, ainda há pouco, você o sabe, foram esquecidos para me emprestarem nos jornais uma fisionomia de político, com amigos políticos ( votos?! ) e tudo. Isto tem o seu lado trágico: bem mostra como é difícil inscrever no espaço ( «objectivar», em linguagem filosófica ) a verdadeira máscara da nossa intimidade. Já pensou, meu amigo, como somos diferentes na apreensão alheia e como na opinião que os outros de nós fazem é a mão brutal da fatalidade a deformar o modo essencial do nosso ser? A flor da consciência é a mais trémula e hesitante, mal pode abrir as melindrosas pétalas no vendaval que a brutaliza. (...)" 

 Leonardo Coimbra em carta a Ângelo Ribeiro, 

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Será ainda o transporte do coração

"Se é um salto no vazio, será ainda o transporte do coração, onde em amor e saudade vivem todas as realidades que deixou, é a partida da memória, que guarda todas as imagens do real e será sempre, e pelo menos, a sua vida de lembrança, o seu exílio de saudade.
Mas os que, de olhos fechados, se abrigam de pronto no regaço divino, só poderão levar na rasgada pupila de sua memória o inútil esforço de povoar a irremediável solidão, donde fugiram. (...)"

Leonardo Coimbra
A Razão Experimental (1923) p.13

Como o desaparecimento da vida

"O que é a consciência que se afirma no juízo, se liberta na memória e aparentemente se apaga como o desaparecimento da vida em que se insere?"

Leonardo Coimbra
A Razão Experimental (1923) p.376

Tanto desconhecido

"Tanto desconhecido carregando no pensamento sonhos de ambição ou de humildade, como na minha pátria, como no resto do mundo, e, para lá dos sonhos de superfície, a mesma consciência religiosa de se ser homem e querer amar e entender a vida (...)"

Leonardo Coimbra
A Razão Experimental (1923) p.13

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Leonardo por Fernando Pessoa

"Nunca haverá em mim entusiasmo que eu sinta que me baste perante o panorama de alma que é a sua obra. O abarcar tanto com a inteligência, o descer tão fundo no sentido possível das coisas - tudo isso representa em Portugal uma novidade para ser acolhida com uma alegria estremunhada."

Fernando Pessoa
em carta a Leonardo Coimbra
(1913)