"[...] Neste passo do nosso caminho parece adquirir grande pertinência a destrinça, por António Quadros operada no primeiro livro de Portugal, Razão e Mistério, entre nações terrestres e nações marítimas, num quadro elementar, simbólico de determinações ideais, que admite matizes e abarca igualmente as nações voláteis e as nações ígneas.
Na visão de Quadros – que, em certa medida, se revela tributária dos ensinamentos de Gaston Bachelard –, a predominância do elemento terra relaciona-se com “a radicação telúrica do homem, com os mitos e rituais de fertilidade nas civilizações agrárias, com a poética da paisagem e das raízes” [...]"
Pedro Martins, aqui
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