sexta-feira, 2 de julho de 2010

Da unidade do infinito no perfeito

"Não é absurdo (digamos: ridículo) conceber que toda esta laboriosa evolução mundial se operou, opera, operará para que o Sr. Fulano saiba bem física e o Sr. Beltrano não tenha segundo no cálculo? [...] Saber por saber é uma espécie de masturbação superior. [...] Porque o desfecho e remate do homem não é gozar-se, repita-se. Se o mundo não existe para que o homem saiba, odioso seria fantasiar que o universo continua subsistindo para que o desfrute o homem. [...] O fim do homem neste mundo é libertar-se a si, libertando os outros seres. [...]"

Sampaio Bruno, A Ideia de Deus, (1902)
Livraria Chardron - Lello & Irmão, Editores, pp. 468-469

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