"Não é o Rei que é coroado Imperador. Não é sequer a autoridade local ou o Bispo, ou o sacerdote paroquial. É o pobre, é a criança, é o que visivelmente está carenciado da plenitude de ser homem, pela condição social ou pela idade. E aqui se simboliza como é à face da carência que nos pode surgir em horizonte, em ideal, em aspiração e em promessa decidida, o cumprimento da promessa infinita que cada homem traz consigo à nascença e cuja realização a existência em sociedade lhe dificulta até à negação."
António Quadros
Portugal Razão e Mistério I (1986)
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