"Faria anos neste dia. Foi bom pai, bom avô e amado pela mulher durante 50 anos. No Hospital, na véspera de morrer, levei-lhe um artigo do DN que o consagrava enquanto pensador. «O rosto visível da Filosofia Portuguesa», diziam. «Pai, pai, finalmente a consagração!» Fez-me um gesto alto e cansado, como quem trava: «Não quero saber, ainda estou a tempo» «A tempo de quê, Pai?» «De saber que nada disso interessa, filha»."
Rita Ferro
14 de Julho de 2011
14 de Julho de 2011
Sem comentários:
Enviar um comentário