"(...) Homem da Renascença me sinto, efectivamente, por quanto recebi do magistério de Leonardo Coimbra, cuja obra venho estudando, interpretando e amando há muitos anos; de Jaime Cortesão e de Aarão de Lacerda, ambos tão presentes, assim como de Agostinho da Silva (...) de Fernando Pessoa, que na Águia se estreou publicamente com a sua famosa visão do saudosismo como um transcendentalismo panteísta e cuja obra de poesia e prosa tive ocasião de organizar por duas vezes e de estudar, em livros, prefácios, conferências, etc. E enfim de Leonardo Coimbra, no plano do pensamento filosófico, bem como dos seus discípulos directos, meus mestres e amigos, que tanto me transmitiram do seu verbo e do seu espírito, especialmente Álvaro Ribeiro, José Marinho e Delfim Santos (...) [a Renascença Portuguesa] a meu ver permanece o mais importante movimento cultural do século XX português."
António Quadros
"Leonardo Coimbra e os seus discípulos" em Nova Renascença, (III), nº29, 1988
(Conferência proferida em 16-12-87 na Fundação António de Almeida,
Porto, no 75º Aniversário da «Renascença Portuguesa»)
Porto, no 75º Aniversário da «Renascença Portuguesa»)
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