"A invenção poética está em relação directa com a verdade. A invenção corresponde a um aumento de ser que é incursão no reino luminoso do verdadeiro. Inventar é conquistar novos terrenos à verdade e trazê-los para o mundo dos homens, tal como em certas regiões se vão conquistando terrenos ao mar, acrescentando assim ao exíguo espaço inicial possibilidades dantes insuspeitadas. (...) A realidade não se reflecte num espelho, não se traduz, não se representa sequer, na mais exigente criação artística, descobre-se e, descobrindo-se, adiciona-se.(...)"
António Quadros
"Invenção e Verdade na Literatura Portuguesa"
em Crítica e Verdade (1964) pp. 267-275.
"Invenção e Verdade na Literatura Portuguesa"
em Crítica e Verdade (1964) pp. 267-275.
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