"Compreendi que, para pensar a existência, devia assumir e desposar os modos de existência que me eram próximos e palpáveis. Ser português era a categoria metafísica da minha raiz. A partir daqui cresceria a minha árvore ou outra opção não teria senão o destino de líricos ou historiadores que vem sendo fado de tantos dos que entre nós se dedicam ao pensamento.
(...) Ser português é, desde logo, uma forma de comunicação do homem com o mundo. Ser português é um pensamento. (...) É uma filosofia. (...)"
António Quadros
"A Cultura Portuguesa perante o Existencialismo"
em Sartre e o Existencialismo de Ismael Quiles
(Arcádia, 1959), pp. 30-31
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