"A nós, mais aristotélicos do que platónicos, parece-nos que temos de atender sobretudo ao grau de anti-humanidade ou anti-fraternidade da razão de Estado, não tendo nós, humanos, capacidade para medir e julgar, porque só no fim dos tempos Deus acertará as contas acerca dos nossos pecados, crimes ou heresias. Nada decorre aqui, entre a falta total e a pureza absoluta, mas entre um mínimo e um máximo, em tensão permanente do espírito. (...)"
António Quadros
Portugal Razão e Mistério II (1987) p. 222
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