"Quando a absolutização de um mito se transforma em utopia ameaçando circunscrever-nos a uma esperança no fim de contas passiva, impõe-se afirmar teorias da razão e da acção que devolvam ao homem iniciativa, que afirmem a sua liberdade e confinam valor ao seu trabalho, ao seu sacrifício, à sua luta quotidiana para se elevar acima da situação de crise ou retrocesso dentro da qual estiola, sem outro consolo do que a expectativa sempre adiada do regresso de D. Sebastião e a promessa obscura do apocalipse mítico do Quinto Império. (...)"
António Quadros
Poesia e Filosofia do Mito Sebastianista (2001) p. 399
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