"Contra ventos e marés, em Dezembro de 1961, saí da RTP, onde tinha o chamado «lugar de futuro» e fui para a Fundação Calouste Gulbenkian, encarregar-me de uma biblioteca itinerante – a palavra «itinerante» soava mal e, na perspectiva da família, abandonara um «lugar de futuro» para ir para uma espécie de trabalho de saltimbanco. Tinha 24 anos, casara meses antes, o primeiro filho (uma filha) vinha a caminho e todas estas circunstâncias agravavam a opinião que faziam da minha decisão. Só a minha mulher me apoiou. (...)"
Carlos Loures
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