"A absolutização da causalidade eficiente conduz ao que se chama de historicidade, isto é, à ideia de que a história obedece a uma única norma, a norma de uma evolução biovital linear em que o consequente se explica sempre pelo antecedente. É verdadeiro que a historicidade caracteriza até certo ponto o homem, mas o amor ilimitado do saber obriga-nos a uma outra e mais essencial regra de jogo: examinar e pensar todos os elementos velados, escondidos, enignáticos que, surgindo embora na história, corporizados embora historicamente, parecem exceder contudo a casualidade eficiente (...)"
António Quadros
Introdução à Filosofia da História
Editorial
Verbo, 1982, p.197
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