"[...] Começamos a morrer quando deixamos para trás a infância, isto é, quando perdemos a ingenuidade, o optimismo, a capacidade de rir com as manhãs soalheiras do universo. Começamos a morrer quando a sombra alastra em nós de tal modo, que nenhum calor já é capaz de nos reconfortar. Começamos a morrer quando se acumulam exessivamente na nossa alma as células gastas das ilusões perdidas. [...]"
António Quadros
A Morte antes da Morte,
In: “Sílex”, Lisboa, n.° 4, Set. 1980, pp. 3-8
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