"Amo os que vivem hoje na mesma terra que eu, e são esses que saúdo. É por eles que luto e é por eles que estou disposto a morrer. E por uma cidade longínqua, de que não tenho sequer a certeza, não irei contra os meus irmãos. Não aumentarei a injustiça viva em nome de uma justiça morta.
(...)
Kaliayev, depois de um silêncio
Nunca ninguém te amará como eu te amo.
Dora: Eu sei. Mas não será melhor amar como toda a gente?
Kaliayev: Não sou como toda a gente.
Amo-te como sou."
(...)
Kaliayev, depois de um silêncio
Nunca ninguém te amará como eu te amo.
Dora: Eu sei. Mas não será melhor amar como toda a gente?
Kaliayev: Não sou como toda a gente.
Amo-te como sou."
Albert Camus
Os Justos, Livros do Brasil, s/d, (1960)
Tradução e Prefácio de António Quadros
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"A honra do justo consiste na absoluta ausência de interesses pessoais, ao ponto de dar a própria vida a uma causa nobre. O justo é o que assume a responsabilidade pelos seus actos, aceitando de cabeça levantada o calvário que lhe é imposto. Mas, ao mesmo tempo, o justo é o que ama os homens, seus irmãos." (do prefácio)
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