"Já o tenho dito, mas é oportuno repeti-lo: a literatura e o pensamento portugueses, ou, mais correctamente de língua portuguesa, encerram uma imensa riqueza potencial, a que aliás nem sequer falta expressão em obras por vezes excepcionais. Para a descobrir temos no entanto que sair das trilhas mais conhecidas e passar além dos efeitos adulteradores e massificantes da propaganda da moda e das ideologias. Tal exactamente o propósito que me tem guiado nos comentários, ensaios ou recensões desta rubrica semanal.
A obra de Dalila da Costa, realizando-se fora desses trilhos, escapando a definições e classificações, situando-se em zonas irrespiráveis para os que têm da literatura ou da arte uma visão escolástica e historicista, é dessas que não se encontram facilmente , porque precisam de ser procuradas, descobertas e meditadas. (...)"
António Quadros
"A Obra Visionária e Mística de Dalila Pereira da Costa",
em O Novo Argonauta (e a Ilha Firme) de Dalila Pereira da Costa
Fundação Lusíada, 1996
(este texto foi publicado pela 1ª vez no semanário Tempo em 1982)
Fundação Lusíada, 1996
(este texto foi publicado pela 1ª vez no semanário Tempo em 1982)
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