- Pois não, sou um escravo!
- Você é escravo de quê? de quem?
- Somos todos escravos uns dos outros ou de alguma coisa, ao mesmo tempo escravizamos sempre alguma coisa ou alguém. Esta é que é a base da liberdade: para que alguém suba, alguém tem de descer. É como se o espaço em cima ou em baixo fosse limitado ou tão matematicamente regulado que uma determinada deslocação num nível tivesse de produzir inevitavelmente uma deslocação compensadora. Deve ser para manter as forças a um nível desejável.
- Quais forças?
- As forças da destruição. (...)"
Editora Arcádia (1963), p.124
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