"O respeito pela verdade manda dizer que esta escola superior funcionou afastada da simpatia dos portugueses cultos e dos representantes das entidades oficiais, pois basta rememorar que até professores e estudantes das Faculdades mais antigas olhavam com desdém para a nova escola de humanidades. A extinção da Faculdade de Letras foi admitida com indiferença pela maioria da população da cidade. Não houve perseverança, nem persistência na atitude que competia às autoridades políticas e administrativas, às instituições culturais, à imprensa diária e até às associações de interesses económicos: renovar, tantas vezes quantas as possíveis ou necessárias, o respeitoso e fundamentado requerimento em que se solicitasse do Ministro da Educação Nacional o restabelecimento de uma escola indispensável ao aperfeiçoamento cultural das novas gerações portuenses. (...)"
Álvaro Ribeiro
«O Tripeiro», l de Novembro, 1945. Porto
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