quarta-feira, 16 de novembro de 2011

A Ilha Firme

"Já o tenho dito, mas é oportuno repeti-lo: a literatura e o pensamento portugueses, ou, mais correctamente de língua portuguesa, encerram uma imensa riqueza potencial, a que aliás nem sequer falta expressão em obras por vezes excepcionais. Para a descobrir temos no entanto que sair das trilhas mais conhecidas e passar além dos efeitos adulteradores e massificantes da propaganda da moda e das ideologias. Tal exactamente o propósito que me tem guiado nos comentários, ensaios ou recensões desta rubrica semanal.
A obra de Dalila da Costa, realizando-se fora desses trilhos, escapando a definições e classificações, situando-se em zonas irrespiráveis para os que têm da literatura ou da arte uma visão escolástica e historicista, é dessas que não se encontram facilmente , porque precisam de ser procuradas, descobertas e meditadas. (...)"

António Quadros
"A Obra Visionária e Mística de Dalila Pereira da Costa", 
em O Novo Argonauta (e a Ilha Firme) de Dalila Pereira da Costa
Fundação Lusíada, 1996
(este texto foi  publicado pela 1ª vez no semanário Tempo em 1982)

Sem comentários: