Aparentemente, uma nova tradução. Ora, depois de me ter chegado, através de Denise Bottman, a informação de que, na verdade, o texto publicado era a versão de António Quadros e não do dito tradutor, contactei a editora no sentido de lhes pedir um esclarecimento acerca desta possibilidade, no mínimo, surpreendente.
Infelizmente confirmei aquilo que não queria, comparando, inclusive, as duas versões. A editora assumiu o erro, redigiu um comunicado com um pedido de desculpas aos leitores, tirou o livro do catálogo e comprometeu-se a retirar a obra de circulação.
A quem, ainda assim, agora ou depois, chegar às mãos o livro, na edição referida, queiram saber que o tradutor do texto foi e é António Quadros.
Os Justos.
A quem, ainda assim, agora ou depois, chegar às mãos o livro, na edição referida, queiram saber que o tradutor do texto foi e é António Quadros.
Os Justos.
---
Essa semana recebemos o comunicado de um comprador da Deriva sobre um sério problema na nossa coleção de livros de teatro. Inclusive fomos denunciados de “pilhar” direitos autorais alheios. Hoje pela manhã recebemos uma mensagem de António Quadros Ferro neto do Sr. Antônio Quadros, real tradutor do texto os Justos de Albert Camus que estava creditado a outra pessoa.
Ficamos cientes do problema das traduções somente ontem no final do dia. Como a Deriva não tem fins lucrativos, e todos membros desenvolvem outras atividades, não conseguimos responder prontamente a reclamação do leitor.
Já retiramos os livros do catálogo e estamos recolhendo as poucas unidades que estão com livreiros independentes. Os projetos de livros chegam a nós de diversas maneiras, e por diferentes mãos, e realmente assumimos o erro de não haver conferido os dados técnicos dos livros referidos. (...)
1 comentário:
Boa, António, sempre atento! RF
Enviar um comentário