"O aparecimento do jornal 57 e o conjunto das iniciativas que lhe estiveram associadas significou algo de novo na vida cultural portuguesa, onde, pela primeira vez, a reivindicação da autonomia nacional se fazia a partir de uma perspectiva essencialmente filosófica. O facto de o movimento reunir, para além de algumas personalidades conhecidas, um notável conjunto de jovens, boa parte deles quase inéditos, prestou-se a que - à imagem do que acontecia com outros grupos de intelectuais - se tivesse começado a falar no 'grupo da filosofia portuguesa'. O certo é que, não obstante as mudanças que o tempo propicia, com a progressiva afirmação da individualidade de cada um, os homens da filosofia portuguesa constituíram porventura o conjunto mais dinâmico e coerente de quantos animavam a vida cultural portuguesa, numa diversificada manifestação de criatividade que ia desde a poesia, o teatro e a novela, ao cinema, à conferência, ao jornalismo e ao ensaísmo filosófico."
Joaquim Domingues, «Às novas gerações da filsofia portuguesa» in No signo do 7: 150 anos de filosofia portuguesa: actas dos colóquios. Coord. ed. Guilhermina Ruivo, Maria José Albuquerque, Pedro Martins. Sesimbra: 2008.
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Joaquim Carneiro de Barros Domingues, mais conhecido por Joaquim Domingues, nasceu na cidade do Porto, no dia 9 de Abril de 1946. É professor, ensaísta e um dos principais investigadores da obra de Álvaro Ribeiro e Sampaio Bruno. Entre 2000 e 2005 editou a revista Teoremas de Filosofia.
Joaquim Carneiro de Barros Domingues, mais conhecido por Joaquim Domingues, nasceu na cidade do Porto, no dia 9 de Abril de 1946. É professor, ensaísta e um dos principais investigadores da obra de Álvaro Ribeiro e Sampaio Bruno. Entre 2000 e 2005 editou a revista Teoremas de Filosofia.
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