quarta-feira, 2 de março de 2011

Fingir a eternidade pela desproporção das durações


"A arquitectura é uma arte de próxima finalidade, cuja beleza é a adaptação finalista; ou, quando de superiores interesses, é uma arte simbólica. O seu simbolismo consiste na representação dos pensamentos humanos pelo elementar movimento dos corpos. [...] A arquitectura quase mais nada é, para a sensibilidade, que a mineralização da vida, a fingir a eternidade pela desproporção das durações."

Leonardo Coimbra
A Alegria, a Dor e a Graça
Editores Renascença Portuguesa, Porto, 1920, p. 65-68.

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