"A solenidade das conversas não é a solenidade dos Congressos. Os Congressos, de um modo geral, servem para dar aparência singular ao que é quotidiano e habitual. Com esta solenidade exterior só aparentemente se começará a consagrar a filosofia portuguesa, visto que, de tais reuniões, dirigidas predominantemente aos sentidos da vista ou do ouvido, apenas se deduz a visão e a audição do que já existia, ou do que não existia nem jamais existirá. São, portanto, reuniões do senso comum e da fantasia colectiva."
Álvaro Ribeiro
«Os Reis Magos e a Tradição Portuguesa»,
em As Portas do Conhecimento, IAC, 1987, p. 132.
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